Vamos começar com o mais estranho: o do seguido de um verbo. Como pode exemplo:
- I do study English.
Eu estudo Inglês.
Como vimos nas aulas anteriores, para dizermos que não fazemos algo, usamos o don't seguido do verbo no presente, mas para dizermos que fazemos, só precisamos usar o verbo mesmo sem nenhum verbo auxiliar.
- I study English.
Eu estudo Inglês. - I don't study English.
Eu não estudo Inglês.
Então se I study English e I do study English têm o mesmo significado, qual motivo desse do aí no meio? A resposta é a ênfase.
Quando se usa o do antes de um verbo, estamos dando ênfase que, sim, estudamos Inglês. Realmente estudamos. Falando sério. Na real. Estudamos. Verdade mesmo. Pode crê.
Para ter uma ideia melhor, vejamos uma conversa entre duas pessoas:
- I study English.
Eu estudo Inglês. - I don't believe you. You don't study English.
Eu não acredito em você. Você não estuda Inglês. - You may not believe it, but I do study English!
Você pode não acreditar, mas eu estudo Inglês sim!
Acima, nossa tradução traduziu I do study English para "eu estudo Inglês sim," o que seria mais próxima do significado. A intenção de quem algo assim, no caso, é afirma com certeza que o que ele disse é verdadeiro.
Se na última linha do exemplo ele dissesse apenas I study English, teríamos um papagaio repetindo o que ele disse na primeira linha. No Inglês, o do tem essa função de dar ênfase a uma ação, mas ele não funciona apenas assim. Podemos também usar o do sem repetir o verbo.
- I still think you're lying. You don't really study English.
Eu ainda penso que você está mentido. Você não estuda Inglês realmente. - Yes, I do!
Sim, eu [estudo]!
Epa?! O que houve ali acima? Temos a frase yes, I do, e não está escrito verbo study aí, mas no Português temos "eu estudo"? De onde esse "estudo" veio?!
O que acontece é que se pegarmos yes, I do study, "sim, eu estudo" e abreviarmos o verbo ficamos com só yes, I do. Com isso temos o verbo auxiliar do mas não temos o verbo study. Para termos uma ideia melhor, vejamos um outro verbo auxiliar:
- You won't become fluent in English.
Você não ficará fluente em Inglês. - Yes, I will!
Sim, eu vou!
Agora está mais próximo do Português, não está? Vejamos no passado:
- You didn't pay your energy bill.
Você não pagou sua conta de energia. - Yes, I did.
Sim, eu paguei.
Assim como o do, também podemos usar o did com verbo no presente em vez de simplesmente o verbo no passado para termos ênfase:
- I paid the taxes.
Eu paguei as tarifas. (sem ênfase) - I did pay the taxes.
Eu paguei as tarifas. (com ênfase)
E quando estamos falando do negativo? Aí a situação é um tanto diferente. O que acontece é que costumamos não contrair o don't, doesn't, didn't, won't quando queremos ênfase no não, isso é, para dizermos melhor o "não," o not, dizemos do not, does not, did not, will not.
- I will not admit this! I will not!
Eu não irei admitir isso! Eu não irei! - I did not know you were the president. I'm sorry.
Eu não sabia que você era o presidente. Me desculpe. - He does not harm people! Robin Hood is a good guy!
Ele não machuca pessoas! Robin Hood é um cara do bem!
Porém, note que no caso do verbo to be, que é extremamente irregular, não podemos fazer nada disso. Não podemos usar auxiliares com o verbo to be para ênfase, Isso significa que: do be, did be, etc. realmente não existem.
- I did paint. I did be a painter. (errado)
- I do paint. I do be a painter. (errado)
Da mesma forma, não se usa o I do para reafirmar o verbo to be.
- You are not a painter.
Você não é um pintor. - Yes, I do. (errado)
- Yes, I am. (certo)
Sim, eu sou.
Seguindo o padrão acima, yes, I was deve ser usado em vez de yes, I did quando se trata do verbo to be.
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